Como crescer sem deixar a sua empresa no vermelho

Fazer a gestão de um fluxo de caixa de forma eficiente é um desafio para os empreendedores, que por depender de inúmeras variáveis, não tem fórmula única. É preciso levar em conta questões como o segmento de atuação, a taxa de crescimento, a margem da operação e o nível de risco que o pequeno empresário quer assumir, antes de escolher qual medida melhor se aplica em cada um dos casos.

No entanto, existem alguns passos que podem ajudar o empreendedor a se orientar. O primeiro deles é ter o processo financeiro da empresa bem estabelecido, com a contabilidade refletindo a realidade do negócio. Empresas de auditoria podem ajudar aqueles que ainda não dominam esse processo com uma revisão limitada.

O segundo passo é fazer um planejamento estratégico, a fim de trazer mais clareza sobre os próximos investimentos que a empresa irá exigir. No crescimento é preciso estar atento à necessidade de capital de giro. O nível ideal de caixa a ser mantido depende também do setor de atuação do empreendedor.

Se a empresa depende muito de mão de obra, o colchão deve ser um pouco mais alto para garantir que, em uma eventual crise, o empreendedor não precise demitir e depois recontratar. Pois, isso significaria um custo elevado para empresa.

Se market share é algo importante para o setor da companhia, o financiamento pode ser uma alternativa para não drenar o caixa da empresa. Nesse momento, ter um planejamento bem estruturado é essencial para decidir sobre como viabilizar de forma eficiente os recursos necessários.

Dimensionar o tempo de retorno é fundamental para decidir entre recursos de longo ou curto prazo. O aporte de capital dos sócios, por exemplo, é uma alternativa de maior prazo, mas só possível caso haja liquidez. Outras alternativas passam por linhas de financiamento, de longo e curto prazo, com os bancos comerciais ou de desenvolvimento.

Mas, qualquer que seja a escolha, o empreendedor precisa ter claro o por quê precisa de dinheiro. Custo ou investimento podem alterar a fonte de recursos, o que impacta diretamente no custo financeiro do projeto. Preço, prazo e burocracia são pontos importantes para refletir antes de procurar um banco!

Em relação ao nível de endividamento também não existe um número que se aplique em todos os casos. O mais importante é o empreendedor estar confortável com a capacidade de pagamento para conseguir focar no desenvolvimento do negócio e garantir que ele cresça de forma saudável.

Por último, outro desafio que assombra muitos empreendedores é a inadimplência. E para que não se transforme em um verdadeiro fantasma, deve ser sempre monitorada. Quando possível, deve-se trabalhar também para reduzir a concentração de venda em um único cliente e estar atento aos indicadores de insolvência do mesmo. Sonhar grande, mas ser prudente é a melhor combinação para construir uma empresa forte e saudável financeiramente.

FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-crescer-sem-deixar-a-sua-empresa-no-vermelho

28 01

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Como montar um planejamento estratégico

O objetivo do planejamento estratégico é definir uma direção para a empresa. E o processo de definição é tão importante quanto o plano. É um momento de reflexão, discussão, interação – de avaliação interna de forças e fraquezas, das oportunidades do mercado, do perfil da concorrência, da elaboração de planos e definição de objetivos e metas.

Mas, não basta definir uma direção. A estratégia tem que ser traduzida em planos e projetos específicos. Em cada caso, é preciso definir:

– Os objetivos a serem atingidos por cada estratégia , preferencialmente de forma quantitativa

– Como será atingido, quais a ações requeridas para atingir o objetivo

– Quais são os recursos necessários para implantar cada estratégia – humanos, financeiros, tecnológicos, etc…

– Os obstáculos a serem superados

– As responsabilidades e prazos – quem fará o que, quando

– O retorno esperado sobre o investimento

Caso contrário, não se tem um plano, mas apenas um desejo, um wishful thinking. E, o prazo do plano varia significativamente de empresa para empresa.

Por exemplo, no caso de uma empresa produtora de celulose, – considerando que são precisos 7 anos para se implantar uma floresta e disponibilizar matéria prima, 3 a 4 anos para planejar, projetar e construir uma fábrica, o plano precisará ser necessariamente de longo prazo.

Como o negócio é altamente de capital intensivo, o retorno sobre o investimento dependerá inclusive do timing de implantação do empreendimento, e até mesmo cenários de oferta e demanda de longo prazo são necessários para um bom planejamento.

Já no caso de um startup de tecnologia, para o lançamento de um novo serviço, ou de um novo produto, com uma tecnologia inovadora, o horizonte do plano será bem mais curto, pela própria falta de elementos para um planejamento mais detalhado em um horizonte de tempo longo.

Ainda assim, normalmente se desenharão cenários de mais longo prazo, procurando definir como o novo serviço ou produto estará competindo no mercado, que vantagens competitivas sustentáveis a tecnologia terá no futuro, mas fica muito mais difícil detalhar de forma concreta estratégias específicas de prazo mais longo. Assim, o plano será mais dinâmico e precisará ser revisado e renovado com maior frequência e sempre que surjam fatos novos importantes.

*Luiz Kaufmann é membro do Conselho de Administração da GOL Linhas Aéreas Inteligentes e da PACCAR Inc. nos Estados Unidos 

FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-montar-um-planejamento-estrategico

21 01

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6 perguntas para avaliar o desempenho do seu negócio em 2014

O ano está quase no fim e todo empreendedor deve separar um tempo para avaliar como foi a performance do seu negócio. Mais importante do que fazer um balanço financeiro do ano que passou, é essencial planejar os gastos futuros. “Raramente as empresas constroem e usam o fluxo de caixa para o futuro. Só registram movimentos financeiros que passaram. Finanças não funcionam só no passado, tem que planejar o futuro”, afirma Marcos Melo, professor de finanças do Ibmec/DF.

“Ao avaliar, medir e comparar as informações para saber se 2014 foi bom ou não dá para entender o que deu certo ou não. Para o que não deu certo é possível tomar medidas para o próximo ano”, explica Maurício Galhardo, sócio diretor financeiro da Praxis Business.

Para João Carlos Natal, consultor do Sebrae-SP, o empreendedor também deve fazer uma auto avaliação sobre o seu comportamento e gerenciamento da empresa. “Tem empreendedor que não gosta de lidar com a parte financeira do negócio”, cita. Nesse caso, o ideal seria delegar ou terceirizar a tarefa para melhorar a operação da empresa. Veja alguns questionamentos que os especialistas recomendam que donos de uma pequena empresa ou startup deveriam fazer.

  1. As metas do ano foram cumpridas?

Para que uma empresa cresça de maneira saudável é preciso ter objetivos claros. Para isso, o empreendedor tem que ter um planejamento estratégico e reunir informações sobre o seu negócio.

Para Melo, não basta planejar somente para o ano seguinte. “É um planejamento de cinco anos. O que deve acontecer e o que pode afetar a empresa do ponto de vista social? Do ponto de vista demográfico? Em seguida, enumere os próximos objetivos”, ensina Melo.

  1. Como foram as vendas?

Saber quanto a sua empresa vendeu é essencial para avaliar o desempenho do ano. Por isso, os especialistas afirmam que pequenos empresários devem dedicar um tempo para estabelecer metas e registrar diariamente os lançamentos.

Para analisar o ano como todo, o empreendedor deve comparar mês a mês e tentar ver o que afetou as vendas. “Pode ter sido a Copa ou as eleições, por exemplo”, relembra Galhardo.

  1. Qual foi o meu lucro?

Registrar um volume alto de vendas não é garantia de que a empresa teve lucro. “O empresário pode ter vendido menos e ter lucrado mais. Ou, pode ter vendido mais e não conseguiu lucrar tanto”, afirma Galhardo. Precificar incorretamente ou abusar de descontos são alguns dos motivos mais comuns para um lucro menor.

  1. Os preços dos produtos e serviços estão corretos?

Para saber se a taxa de conversão e o ticket médio da sua empresa estão bem, é preciso descobrir se os seus produtos estão precificados corretamente. “Essa revisão de custos é necessária tanto para precificar melhor e quanto para saber qual é sua margem de lucro real”, afirma Natal.

“Dessa maneira, na hora de analisar os indicadores, o empresário consegue entender melhor o que aconteceu com o público e com a operação”, completa Galhardo.

  1. A equipe de funcionários está satisfeita?

Os números do negócio não devem ser o único foco do pequeno empresário. “As pessoas só olham para números, mas é preciso fazer uma análise das pessoas e de como está o clima da empresa”, recomenda Galhardo.

“Tudo indica que o ano que vem será um pouco apertado. Por isso, é essencial ter uma equipe de funcionários qualificados e capacidade para a retenção talentos”, afirma Melo.

  1. Quais foram as minhas falhas?

Errar faz parte de qualquer processo e todo empreendedor precisa assumir os seus erros para crescer. “É preciso analisar o que precisa ser melhorado e buscar cursos. Algumas vezes, faltam conhecimentos para que ele possa colocar a habilidade em prática”, afirma Natal.

Alguns empresários precisam entender que não podem fazer de tudo e que delegar pode ser uma maneira de profissionalizar o seu negócio.

FONTE- http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-perguntas-para-avaliar-o-desempenho-do-seu-negocio-em-2014

17 12 - blog

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Como melhorar a comunicação interna da sua empresa

Uma comunicação interna clara e objetiva ajuda a melhorar a convivência entre setores e evitar erros dentro de uma empresa. É necessário esclarecimento e objetividade, que podem ser conseguidos e melhorados a partir de mudanças particulares que ajudam a fluir a dinâmica e comunicação de uma organização.
Como, por exemplo, comunicados impressos ou virtuais para os colaboradores. Além de servir como lembrete, a comunicação torna-se mais eficaz e ativa, também possibilita chegar a todos os níveis da hierarquia, sendo assim os funcionários serão relembrados de suas respectivas responsabilidades com mais facilidade, praticidade e rapidez.

O Recursos Humanos da empresa também auxilia muito nas relações entre funcionários e organização, podendo ser um canal de intermediação eficiente e que auxilie no coletivo. É importante também que deixe clara a necessidade e importância dos colaboradores, e que suas ações tem impacto dentro e fora da instituição.

É sempre bom valorizar a cultura, projetos e ideias da empresa, através de murais ou palestras, que reforcem os valores, missões e regras da organização. Relembrar também da responsabilidade social, buscando sempre hábitos saudáveis e higiênicos para benefício próprio e da sociedade, como reduzir o uso de papel, descartáveis e prezar pelo não desperdício.

Abrir um espaço para diálogo, esclarecimento e dúvidas, seja sobre um novo sistema implantado e coisas mais profundas do gerenciamento da organização, é importante. Manter agendas, prazos e datas organizadas também. Como líder, é necessário cumprir e não esquecer suas responsabilidades e prazos.

Valorizar os funcionários está entre um dos pontos principais, o que traz também satisfação interna emelhores resultados. É necessário ouvir as propostas e ideias de quem convive cotidianamente com as tarefas da empresa e podem sugerir soluções. Pode ser através de entrevistas individuais, reunião em grupo, pesquisa interna através de questionário ou relatórios, para compreender as propostas dos funcionários.

Reuniões informais também ajudam a aproximar os colaboradores, é um bom canal para aprofundar as relações, garantindo também um melhor relacionamento na empresa como um todo. Todos os fatores citados devem ser buscados por um bom líder, que importa-se com o bem-estar de sua equipe, porque consegue enxergar que se ela estiver bem, tudo estará a seu favor.

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Como adaptar técnicas de um RH eficiente para sua pequena ou micro empresa

O setor de Recursos Humanos e de gestão de pessoas é uma parte cada vez mais ativa e necessária para manter uma boa comunicação e bom funcionamento de uma empresa. Porém para pequenas e microempresas pode ser financeiramente impossível manter o setor de Rh.

Apesar de talvez não ser possível investir nesse setor, pode-se aprender e incorporar algumas técnicas de grandes corporações e adaptá-las conforme a sua realidade. Contratação de pessoas, reter e valorizar os talentos internos e engajar os funcionários não são tarefas fáceis, mas ficam um pouco mais simples a partir dessas dicas. A implantação de novas medidas e uma boa gestão de pessoas, estruturam o negócio e direcionam a empresa para crescer. Ajudam a identificar também os pontos que podem ser melhorados.

Investir em treinamentos para aprimorar o atendimento, comportamento e serviços. Pequenas reuniões para comunicar mudanças e resultados também são importantes, pois pode marcar um alinhamento, gerar contribuição do momento produtivo, e ter um feedback do seu próprio trabalho é importante.

A área de recursos humanos de algumas grandes empresas, planejam treinamentos, campanhas voltadas para a parte social, sustentabilidade, processos motivacionais, eventos corporativos, entre outros. Isso é possível e importante de fazer sempre pensando no perfil, no tamanho da sua equipe e as necessárias adaptações.

Uma pesquisa e avaliação dos processos da empresa, do clima dos funcionários também gera resultados positivos. Adotar uma pesquisa de clima mostra como o colaborador avalia o ambiente do trabalho. Há empresas no mercado que fazem esse tipo de consultoria e o resultado da pesquisa pode nortear outras ações necessárias para melhorar a gestão do negócio.

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